As realização de análises químicas pode ser uma contribuição importante para determinar a autenticidade de obras de arte. Uma destas situações foi em 2007 referida num artigo do The New York Times.
Em 2003 surgiram dúvidas sobre a autenticidade de alguns quadros cuja autoria tinha sido atribuída a Jackson Pollock. Em 2006 foram feitas análises de pigmentos usados nessas pinturas pelos Museus de Arte da Universidade de Harvard. Foi concluído que esses quadros continham tintas com pigmentos que só ficaram disponíveis depois da morte de Pollock em 1956. Em particular, o pigmento da tinta laranja deste quadro só foi usado depois de 1971.
A polémica continuou, mas estes dados contribuíram certamente para uma determinação da autenticidade. De facto, embora as análises químicas não possam determinar se uma dada obra é de um determinado artista, isso continua a requerer outras competências, podem ser importantes para excluir uma dada hipótese.
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