quinta-feira, 31 de março de 2011

O polietileno

O polietileno, provavelmente o plástico produzido em maior quantidade,  foi preparado pela primeira vez na Grã-Bretanha em 1934 nos laboratórios da ICI.

No plástico inicialmente produzido formavam-se longas moléculas com algumas ramificações, estas impediam as cadeias de polímero de se interligarem numa estrutura bem ordenada e compacta e formavam como que um emaranhado mais ou menos desordenado. O resultado era um polímero de baixa densidade, macio, flexível e com um ponto de fusão relativamente baixo. Este polímero conhecido com polietileno de baixa densidade (LDPE) é usado como isolante de material eléctrico e ainda em embalagens, sacos de plástico e filmes para embalagem.


Mais tarde, por volta de 1950, em consequência do desenvolvimento de catalizadores organometálicos pelo químico alemão Karl Ziegler, o polímero pode ser produzido noutras condições e com propriedades diferentes. De facto, estes catalizadores controlam a forma como os monómeros se ligam e as cadeias produzidas não são ramificadas. Isto permite que as cadeias se alinhem paralelamente umas às outras, estabeleçam melhores ligações e o plástico fique com uma estrutura mais cristalina. Ao polietileno com estas características chama-se polietileno de alta densidade (HDPE). Este polímero é mais denso, mais duro, com ponto de fusão mais elevado e mais rígido do que o polietileno de baixa densidade. É usado no fabrico de garrafas e outros contentores para líquidos e no  fabrico de depósitos de gasolina para automóveis, alguidares, tanques de água e canalizações. Como o seu ponto de fusão é elevado pode ser esterilizado sendo também usado para equipamento hospitalar.

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