Um sonho durante muitos anos foi o de produzir corantes que se ligassem às fibras por ligações covalentes (muito fortes) em vez das fracas ligações intermoleculares. Tal foi conseguido por volta de 1950 quando um grupo de químicos da ICI investigava a produção de melhores corantes para a lã.
Os resultados obtidos na prática não foram os que se pensava para a lã, mas davam bons resultados com o algodão, apesar de para serem usados ter sido necessário resolver uma série de problemas técnicos.
O anúncio da decisão final de produção comercial destes corantes foi feita em 1956, exactamente 100 anos depois da descoberta de Perkin. Os primeiros corantes a serem produzidos são os representados abaixo e foram o primeiro passo para o desenvolvimento de um conjunto de corantes que se ligam covalentemente aos tecidos e com os quais começou uma nova era na história dos corantes que passaram a ser muito mais resistentes à luz e às lavagens.
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