Em 1914 a Alemanha dominava a indústria química a nível mundial e estava extremamente avançada em relação aos outros países no que diz respeito a química aplicada e desenvolvimento tecnológico. Contudo a 1º Guerra Mundial veio alterar a situação. Tanto na Alemanha como no Reino Unido foi estimulada a indústria envolvida na produção de explosivos. A Alemanha lançou-se na produção de nitratos para fertilizantes uma vez que os importados do Chile não lhes chegavam. Foi ainda isolada das suas fontes de matérias primas e, além disso, muitos mercados fecharam-se não lhe possibilitando a exportação dos seus corantes. Tal fez com que estes produtos faltassem no Reino Unido e nos EUA. Como resultado houve uma enorme expansão da produção destes produtos nestes dois países.
A guerra estimulou a produção interna dos diversos países e alertou os governos para a importância da indústria química e, em consequência, os anos de pós guerra foram anos de expansão para esta indústria. Este desenvolvimento levou a um excesso de produção e por volta de 1920 a concorrência internacional era grande e muitas empresas começaram reunir-se e a formar grandes companhias com grandes bases financeiras, muita experiência e conhecimentos científicos e tecnológicos.
Os EUA tinham petróleo e refinarias próprias há alguns anos e nos anos 20 surgiu o interesse de usar fracções de petróleo para produzir compostos orgânicos. Contudo até 1940 as potencialidades eram limitadas e os EUA eram o único país com petroquímica.
Os EUA tinham petróleo e refinarias próprias há alguns anos e nos anos 20 surgiu o interesse de usar fracções de petróleo para produzir compostos orgânicos. Contudo até 1940 as potencialidades eram limitadas e os EUA eram o único país com petroquímica.
Interessante como uma guerra pode ter um efeito de desenvolvimento, levando a uma expansão da indústria no pós-guerra.
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