Nos anos 60 foi dado a mulheres grávidas um medicamento, com um composto chamado talidomida, para reduzir os característicos enjoos da gravidez. As consequências foram catastróficas pois nasceram muitas crianças com mal formações.
A talidomida é uma molécula quiral e no medicamento estavam presentes os seus dois enantiómeros. Um deles tinham o efeito calmante e era o outro o responsável pelas mal formações. No entanto, mais tarde acabou por se descobrir que mesmo sendo administrado apenas o enantiómero com efeito, não era seguro administrar talidomida, visto que no organismo parte dele se tranformava no isómero teratogénico (que causa as mal formações).
Na altura o conhecimento científico era bem mais reduzido e havia entudos que não se faziam. Hoje, conhecendo-se mais, fazem-se mais testes para evitar este tipo de situações.
Recentemente foi descoberto o papel da talidomida na causa dessas mal formações, como é referido neste artigo publicado no Diário de Notícias:
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