Há dias uma notícia no Jornal Público dava conta da descoberta da mais antiga adega de vinho, com prensa, cubas de fermentação e vasilhas para armazenamento no local. Está localizada na Arménia, perto da cidade de Areni, junto da fronteira com o Irão.
Esta descoberta permite uma imagem arqueológica completa do que foi a produção de vinho há 6100 anos.
Como é que se sabia que, muito provavelmente, ali se produzia vinho? Porque em análises laboratoriais feitas aos resíduos retirados da cuba foi identificado o composto malvidina, um pigmento que existe nas uvas e nas romãs. Um outro facto que leva a crer que era de facto vinho que ali se produzia, foi terem sido encontrados vestígios de sementes,peles e engaços de uvas.
A química desempenhou um papel importante nesta descoberta e o estudo feito foi publicado no Journal of Archaeological Science, sendo o título do artigo:
Nele é dito:
Like any other scientific technique, biochemical research alone can never create conclusive evidence concerning anthropological issues, much like archaeological research alone cannot irrefutably prove wine production. Instead, both should be part of a larger research program, aimed at addressing a specific anthropological or archaeological research question.
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