As estalactites e estalagmites, surgem em grutas com rochas de carbonato de cálcio, particularmente calcite. Quando a água da chuva cai, o dióxido de carbono (CO2) do ar dissolve-se nela e formam-se soluções levemente ácidas Quando esta água, ácida, cai numa gruta e escorre através das rochas, o carbonato de cálcio insolúvel transforma-se em bicarbonato de cálcio sólúvel.
Ao longo dos séculos, este processo produz grandes grutas. Porém a reacção é reversível, ou seja, o bicarbonato de cálcio pode voltar a converter-se em carbonato de cálcio insolúvel.
Quando a água saturada com bicarbonato de cálcio (tendo dissolvido o máximo possível), pinga do tecto de uma gruta e evapora, fica ali depositado um pouco de carbonato de cálcio que vai formando a estalactite. Como a água continua a escorrer, o comprimento e a espessura da estalactite aumenta. Formar uma estalactite demora muitos anos, geralmente crescem 0,5 cm e 2,5 cm em cada século.
(Foto DAQUI)
Mas o processo não termina aí. A água que pinga de uma estalactite cai no chão da gruta e ao evaporar aí começam a formar-se depósitos de carbonato de cálcio e começa a formar-se uma estalagmite.
É por isso que se costumam encontrar estalactites e estalagmites aos pares, e às vezes até se juntam para formar uma coluna.
(Imagem DAQUI)
Muito interessante ^^
ResponderEliminarPorém uma vez que essas formações são resultados de combinações químicas que englobam inúmeros fatores, podemos dizer que essa média de crescimento não é uma constante necessária certo?
Pois nos milhões de anos da história da humanidade podem ter ocorrido situações completamente impensáveis que levaram, por exemplo, essas reações a acontecerem mais rapidamente... certo?
Muito brigado, meu e-mail é dantarez@gmail.com
Continue com o bom trabalho ^^
Tal como se diz é um valor médio e podem existir variações entre as várias situações.
ResponderEliminar