quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Insulina no tratamento da diabetes

A Insulina é uma proteina que foi pela primeira vez isolada em 1921, em Toronto, pelos cientistas F G Banting e C H Best. 

Um ano mais tarde, insulina extraída do pâncreas de porcos e vacas, começou a ser usada no tratamento da diabetes, antes a única forma de controlar a diabetes era através da dieta, e as pessoas tratadas desta forma sofriam de muitas complicações associadas à diabetes.No entanto, estas insulinas, embora eficientes, são diferentes da insulina humana e muitos doentes eram alérgicos a elas. Posteriormente passou a usar-se insulina humana sintética produzida pela indústria bioquímica. 

Contudo, mesmo com esta, o tratamento não reproduz a produção de insulina em indivíduos não diabéticos devido ao tempo que, depois de ter sido injectada, a insulina leva a estar disponível no organismo numa concentração adequada.
De facto, as moléculas de insulina, quando em concentrações altas (como é o caso da solução de insulina injectada) formam hexâmeros (6 moléculas ligadas entre si), quando a solução é diluída (no organismo) estes hexâmeros são convertidos em dímeros (2 moléculas ligadas entre si) e posteriormente em monómeros (moléculas isoladas).

 Hexâmero de Insulina


 Monómero de insulina

Se fosse possível injectar monómeros de insulina seria mais conveniente para o tratamento da diabetes uma vez que a insulina estaria imediatamente disponível na forma apropriada. Uma solução possível consiste em modificar a estrutura da insulina de modo a impedir a formação de dímeros e de hexâmeros. Tal requer que se reduza a atracção quimica entre as várias moléculas de insulina. Tem sido feita bastante investigação neste sentido, já foram produzidas insulinas modificadas e  verificou-se que estas permitiam de facto reproduzir melhor a produção normal de insulina no organismo.

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