4. Os 100oC da fervura ...
Quando toda a água está no estado líquido, o calor fornecido faz com que a sua temperatura suba, até se atingirem os 100oC. Aqui, de novo, vai-se atingir um patamar como o que é mostrado no gráfico do post anterior, ou seja, a temperatura irá manter-se constante, apesar de se continuar a fornecer calor.
Também neste caso a energia fornecida será usada para quebrar as ligações que existem entre as moléculas de água no estado líquido e as separar, ou seja, levar à mudança de estado líquido a gasoso. Quando toda a água estiver no estado gasoso, o calor fornecido vai de novo fazer com que a temperatura suba.
Devido ao elevado número de interacções entre as moléculas de água (ligações de hidrogénio), é necessária muita energia (calor) para que essas muitas ligações vão sendo quebradas e a água entre em ebulição, ou seja, comece a ferver.
Alguns aspectos práticos:
A água entra em ebulição a 100oC (à pressão normal) e até que toda a água passe a vapor a temperatura não se altera. Assim, mal a água comece a ferver é aconselhável baixar o lume, uma vez que o lume alto só representará dispêndio desnecessário de energia e saída escusada de mais euros da sua algibeira.
Outra consequência da impossibilidade de a temperatura da água a ferver ir além dos 100oC é não podermos esperar uma carne dourada e muito aromática, nem umas batatas durinhas e quebradiças, se as cozermos. Isso só acontece a temperaturas superiores (acima dos 150oC), às quais podem ocorrer as reacções químicas conhecidas por reacções de caramelização e de Maillard.
Sem comentários:
Enviar um comentário