terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ginjinha

Hoje a sugestão do Roteiro "Em Lisboa, à Descoberta da Ciência e da Tecnologia" do Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva é uma bebida bem típica.

Ginjinha... com ou sem elas. “Elas” são as ginjas, que podem ou não ser servidas com a ginjinha - delicioso licor com seculares tradições. No “Elogio da Ginja” de Paulo Moreiras, edição Quidnovi, diz-se que, “por ser um produto de fabrico dispendioso, […] cedo se tornou uma bebida da classe burguesa, tendo depois, pouco a pouco, começado a aparecer pelas tabernas e botequins, ganhando um cariz marcadamente nacional, especialmente da boémia lisboeta, onde poetas e fadistas utilizaram a ginja nas suas criações.” Um bom exemplo é o fado “Vou dar de beber à dor” de Amália Rodrigues. A ginja, Prunus cerasus, é oriunda da Ásia Menor tendo-se disseminado pela Europa. Por se tratar de um fruto não climatérico, deve ser colhido num bom estado de maturação, uma vez que não amadurece fora do ramo. Em Lisboa, não deixe de provar uma ginjinha num dos locais de culto da zona do Rossio.

1 comentário:

  1. Muito obrigada pelos comentários que nos têm deixado sobre o facto de encontrarem informação neste blog que vos ajuda nos vossos trabalhos escolares. Ficamos muito contentes e é um incentivo a continuarmos.

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