terça-feira, 31 de julho de 2012

Puxe a brasa à sua sardinha

Já que estamos em tempo de sardinhas, aqui fica a sugestão do Roteiro "Em Lisboa, à Descoberta da Ciência e da Tecnologia" do Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva.


Muito do encanto de Lisboa provém das suas tradições. A sardinha assada é uma delas. À semelhança das castanhas assadas no inverno, as sardinhas são um prato obrigatório no verão, particularmente nos “Santos”, quando os bairros populares, como Alfama, se enchem de alfacinhas à sua procura. A sua fama remonta ao séc. XVIII quando a sardinha assada era vendida por vendedores ambulantes por toda a Lisboa. Rodeavam-nos os clientes, trazendo o seu pão, e ali fazendo as refeições a bom preço. As espécies de sardinha fornecem proteínas de elevado valor biológico, vitaminas e diversos minerais. Sendo peixes gordos, são ainda ricos em ácidos gordos polinsaturados, nomeadamente os ómega 3, que são benéficos para a saúde cardiovascular. Fora da época, pode encontrá-las em conservas, que são fabricadas em Portugal desde 1880. Delicie-se a comer sardinhas, a sua saúde agradece!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Em Lisboa, à Descoberta da Ciência e Tecnologia - Sabores da Cidade

O Pavilhão do Conhecimento lançou uma série de roteiros genericamente designados "Em Lisboa, à Descoberta da Ciência e Tecnologia".


O roteiro mais recente (e em que colaborámos) denomina-se Sabores da Cidade e é assim apresentado:


Os sabores de Lisboa baseiam-se nos produtos locais e no jeito próprio de os trabalhar, mas também no que trouxeram aqueles que aqui aportaram. Lisboa sempre foi um ponto de encontro de gente vinda de todo o país ou dos quatro cantos do mundo, trazendo consigo novos hábitos e culturas. Mas foi também daqui que partiram para o mundo sabores e técnicas gastronómicas bem portugueses, de que são exemplos a tempura e o bolo kasutera japoneses, prováveis descendentes dos nossos peixinhos da horta e do pão-de-ló.
Todos os pratos têm a sua ciência e muitas vezes exigem uma mão experiente que nem sempre se apercebe da semelhança do seu trabalho com a de um químico no laboratório, produzindo emulsões, extraindo aromas, concentrando soluções ou convertendo uns compostos noutros. Falar dos sabores de Lisboa é também falar dos processos físicos e químicos que os tornam possíveis e tão apetecíveis. Afinal, a culinária é uma arte com muita ciência.

http://www.pavconhecimento.pt/noticias/index.asp?id_obj=1628

domingo, 29 de julho de 2012

A Química e os Jogos Olímpicos


Para comemorar os Jogos Olímpicos de 2012 em Londres, investigadores no Reino Unido sintetizaram uma molécula formada por cinco anéis interligados a que chamaram Olimpiceno por se parecer com o símbolo olímpico.



A molécula foi sintetizada por Anish Mistry e David Fox da Universidade de Warwick,  mas foi Graham Richards, ex-presidente do departamento de química da Universidade de Oxford e membro da Royal Society of Chemistry que teve a idéia de sintetizar esta molécula para comemorar os Jogos Olímpicos.
 
Em colaboração com investigadores da IBM, que em 2009 foi pioneira no desenvolvimento da técnica de microscopia de força atómica sem contato para obter imagens de moléculas individuais, conseguiram obter a imagem da molécula sintetizada que mostra a estrutura formada por anéis ligados entre si que lembram os anéis olímpicos. 



Quando questionado relativamente às aplicações desta molécula, o Prof Richards disse que moléculas deste tipo poderão eventualmente ter uso comercial, mas que acima de tudo o objectivo foi atrair o  interesse pela química, através da ligação às Olimpíadas, e que espera que a maior contribuição do Olimpiceno seja interessar mais jovens em estudar química. 

Fonte: http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-18206015